Barreto, Luís Maria Kalidás Costa
- Pessoa
- 1932-10-16 – 2020-10-30
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Barreto, Luís Maria Kalidás Costa
Camarinha, Isabel Maria Robert Lopes Perdigão
Nasceu em 1943, no concelho de Odemira. Com poucos meses de idade, é Grândola que o recebe e onde, depois de concluir a escolaridade obrigatória, entra no mercado de trabalho como operário em várias actividades.
Sendo os seus passatempos as acções culturais e desportivas da vila onde foi filarmónico na SMFOG ''Música Velha'', paralelamente e a seguir à campanha presidencial do general Humberto Delgado, começou a desenvolver actividades políticas clandestinas até ao ingresso na Força Aérea (1960), onde cumpriu o serviço militar como tripulante dos transportes aéreos militares até 1967, ano em que passou à disponibilidade.
Em 1968, ingressa na TAP e, depois da participação como activista na criação da CDE e MDP, e com a morte do ditador Salazar, interessa-se pela actividade sindical.
Em 1969, faz parte do grupo de activistas para o derrube dos sindicatos corporativos.
Eleito para a Direcção dos Metalúrgicos de Lisboa, que veio a ser destituída pelo governo de Marcelo Caetano, depois de, com outros dirigentes sindicais eleitos pelos trabalhadores, terem decidido criar a Inter-sindical em 1970.
Participou em vários congressos e eventos sindicais no país e no estrangeiro, continuando a actividade clandestina na Inter e no PCP.
Foi preso pela PIDE, barbaramente espancado e submetido a várias torturas, incluindo a estátua e privado de dormir vários dias e noites seguidos, condenado e despedido da TAP em 1973. Depois de libertado, faz novamente parte do grupo de activistas para novas eleições no seu sindicato, o que veio a concretizar-se em 1975, resultado do 25 Abril 1974 e do decreto de amnistia aos presos políticos.
É reintegrado na TAP e eleito para a Direcção do Sindicato dos Metalúrgicos de Lisboa.
Em 1976, foi representante dos trabalhadores portugueses à I Conferência Mundial do Emprego em Genève, Suíça, no âmbito das Nações Unidas.
No mesmo ano, foi delegado à 63.ª conferência anual do trabalho (OIT).
Fez parte da comissão dinamizadora da Inter para o Congresso de Todos os Sindicatos (1977).
Foi presidente do Sindicato do Metalúrgicos vários mandatos e um dos principais organizadores do Congresso da Federação dos Metalúrgicos, que veio a dar origem à Federação dos Metalúrgicos e Minas de Portugal, vindo a ser eleito para a sua Comissão Executiva e responsável pelas relações internacionais.
Compôs várias delegações ao estrangeiro para aproximação das relações e troca de experiências com trabalhadores doutros países.
Foi membro da comissão fundadora do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA). Foi o seu sócio n.º 1 , fez parte das primeiras direcções e dinamizou o seu Centro de Férias.
A 13 de Julho de 1981, foi condecorado, pela Presidência da República, com a Ordem do Mérito Industrial, pela sua actividade e pelos bons e relevantes serviços prestados ao povo e ao país.
Foi Vice Presidente da associação Amizade Portugal Angola.. Foi candidato à Assembleia Municipal Lisboa nas listas da FEPU.. Foi eleito, pelos Trabalhadores da TAP, para sucessivos mandatos na comissão de trabalhadores, tendo sido seu coordenador até à data da sua aposentação. Foi candidato à Assembleia da Portela, onde ultimamente tem habitação.. Foi eleito na Assembleia Municipal de Grândola.. É membro da ''CAMG'' (Comissão Arbitral Municipal de Grândola).. É Membro do Partido Comunista Português desde 1959, tendo feito parte de vários organismos do Partido incluindo organismo direcção dos transportes, onde actualmente está organizado.
Carvalho, António Fernando Morais de
Carvalho, Maria de Fátima Anjos
Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN)
1.º Congresso: 1975-07-25/27, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa;. 2.º Congresso: 1977-01-27/30, Pavilhão dos Desportos, Lisboa;. III Congresso: 1980-03-6/9, Pavilhão dos Desportos, Lisboa;. 4.º Congresso: 1983-03-11/13, Pavilhão dos Desportos, Lisboa;. V Congresso: 1986-05-29/31, Pavilhão dos Desportos/Carlos Lopes, Lisboa;. 6.º Congresso: 1989-05-17/19, Pavilhão dos Desportos/Carlos Lopes, Lisboa;. 7.º Congresso: 1993-03-04/06, Centro de Congressos da Feira Internacional de Lisboa;. 8.º Congresso: 1996, 31 de Maio a 1 de Junho, Coliseu dos Recreios, Lisboa;. 9.º Congresso: 1999-12-10/11, Centro de Congressos de Lisboa;. 10.º Congresso: 2004-01-30/31, Centro de Congressos de Lisboa;. XI Congresso: 2008-02-15/16, Centro de Congressos de Lisboa;. XII Congresso: 2012-01-27, Centro de Congressos de Lisboa;. XIII Congresso: 2016-02-26/27, Complexo Municipal dos Desportos ''Cidade de Almada''.. XIV Congresso: 2020-02-14/15, Pavilhão Municipal da Torre da Marinha, Seixal.
Figueiredo, Isabel Vitória de Almeida
Habilitações:
7.º ano Ciências – Liceu Rainha D. Leonor.
Licenciatura em Filologia Românica, na Faculdade de Letras de Lisboa.
Actividade profissional:
CTT: administrativa no arquivo da direcção de Pessoal: 64 – 72; Gabinete de Psicologia: operador psicotécnico: 73 – 74; recrutamento de pessoal: 74 – 78;
PT: especialista de formação a partir (estágio): 78 – nunca exerci.
Aposentada em 1997.
Cursos e estágios:
Recrutamento e Selecção de Pessoal – Norma 74.
Operador Psicotécnico – Norma 74.
Aperfeiçoamento de Capacidades de Gestão – CTT 78.
Introdução à Informática – CTT.
Pedagogia por Objectivos – CTT 78.
Concepção de cursos (Projecto Codevtel) – 1979.
Seminário sobre Direitos Fundamentais na CEE – CGTP-IN – 89.
Mercado Único e Fundos Estruturais – CGTP-IN – 90.
Mercado Único Europeu – CGTP-IN – 90.
Seminário – As Mulheres na Tomada de Decisão, Fundação Friedrich Ebert – 2001.
Actividade sindical:
Delegada sindical – 74.
Membro do Secretariado Nacional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações – SNTCT – 78/97 – 9 mandatos.
Secretária-geral do SNTCT.
Coordenadora da Federação das Comunicações (FCT) – 86/87.
Membro FCT – 80/81/83.
Membro da Direcção da Confederação de Quadros.
Membro da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), em representação da CGTP-IN.
Formadora sindical da CGTP-IN (cursos delegados, informação e propaganda sindical e CEE) – 1990/2005.
Membro suplente do Conselho Nacional da CGTP-IN entre os mandatos 1983-1986 e membro efectivo entre os mandatos 1986-1989 e 1993-1996.
Actividade política:
Militante do MDP/CDE – 74/75.
Membro do Secretariado de célula dos CTT do PCP – 1975.
Membro do organismo de Direcção do Sector Público do PCP.
Militante do Bloco de Esquerda desde 2005.
Membro da ATTAC Portugal – Associação pela Taxação das Transacções Financeiras para Ajuda aos Cidadãos – 2002.
Membro da Assembleia da Freguesia de Santo Condestável – 2006/2009.
Outras actividades:
Membro do Coro da Fundação Gulbenkian – 1964/2009.
Quatro filhos.
Guimarães, Antero Martins Pinto
Jorge, António Herculano Ferreira
Labaredas, Joaquim Pólvora Garcia
Labaredas, Maria Rosalina Pólvora Garcia
Lourenço, João Fernando Fernandes
Américo Nunes, nascido a 23 de Dezembro de 1940, é natural de Almaceda, Castelo Branco.
Habilitações literárias: Ensino Secundário; Curso Técnico-Profissional da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa na categoria profissional de Chefe de Recepção de Hotel.
Actividade sindical:
Actividade política:
Outras actividades:
Percurso associativo e sindical (biografia até 1977):
2.
3.
Natural de Santiago do Cacém.
O pai era operário corticeiro e da construção civil. A mãe era operária agrícola.
Aos 10 anos, fiz a 4.ª classe. Aos catorze, comecei a trabalhar como operário corticeiro e da construção civil.
Aos quinze anos, ingressei no MUD-Juvenil. Aos dezoito anos, ingressei no PCP, de onde saí aos vinte e três anos.
Aos vinte e cinco anos, comecei a trabalhar no comércio retalhista, no Largo de S. Domingos, em Lisboa e, depois, em 1965, nos Armazéns da Betesga, na Praça da Figueira.
Em Abril de 1970 fui eleito presidente do Sindicato dos Caixeiros e Profissões Similares do Distrito de Lisboa.
Em Outubro de 1970, participei, enquanto presidente do sindicato, na fundação da Intersindical.
Em 1973, ingressei no INE no curso de Economia, que finalizei em 1978.
Em 1974, depois do 25 de Abril, fui designado pela Intersindical, junto com o Canais Rocha e o Jaime Félix, para constituir uma comissão de apoio, junto do Ministério do Trabalho, para a elaboração de legislação sindical.
De 1976 a 1985, fui assessor técnico da Federação Portuguesa dos Sindicatos de Comércio [onde foi colaborador permanente de "O Trabalhador do Comércio e Serviços"].
Em 1985, iniciei a profissão de professor de Economia. Fui presidente da escola de 1994 a 1996.
Reformei-me aos 70 anos, em 2005.
Ramos, Maria do Carmo de Carvalho Tavares
Ranita, Vitor Manuel Rodrigues
Vitor Manuel Rodrigues Ranita, nascido em Alcântara, Lisboa, a 10 de Outubro de 1939
Possui o curso secundário técnico-profissional.
Iniciou a actividade profissional aos 15 anos, como aprendiz de serralheiro, na CUF, onde também foi chefe de turno na central térmica (Barreiro).
Era Agente de Métodos, na Alumínia (Porto), quando tomou posse como presidente da Direcção do Sindicato dos Metalúrgicos (1970). Foi membro da Direcção da respectiva federação e presidente do seu Conselho Geral.
Participou na primeira reunião da Intersindical, pertenceu ao seu Conselho Nacional e Comissão Executiva, e foi coordenador da União dos Sindicatos do Porto (USP).
Membro do Conselho Nacional da CGTP-IN entre os mandatos 1983-1986 e 1996-1999.
Membro da Comissão Executiva do Conselho Nacional da CGTP-IN entre os mandatos 1993-1996 e 1996-1999 (saiu a meio).
Fez parte da Comissão Administrativa, foi vereador e deputado municipal na autarquia portuense e ainda deputado da Assembleia da República.
Integrou a Presidência do Movimento Português para a Paz e Cooperação na Europa.
Com os professores Drs. Ruy Luís Gomes, José Morgado e outros, foi fundador da Universidade Popular do Porto.
Nasceu em Torres Novas, a 17 de Janeiro de 1930.
Começou a trabalhar, após instrução primária, como marceneiro na empresa Alberto Sepodes e carpinteiro de moldes nas metalúrgicas Lourenço & Irmão e Costa Nery.
Funcionário do Partido Comunista Português (PCP) e operário metalúrgico.
Ligou-se, desde cedo, aos movimentos sociais, políticos e associativos de Torres Novas.
Em 1948, aderiu ao Movimento de Unidade Democrática (MUD) Juvenil.
Em 1952, foi preso pela polícia política pela primeira vez. Depois de libertado, retoma a vida sindical e política na mesma cidade.
Funda as estruturas sindicais, concelhias e distritais dos trabalhadores metalúrgicos; integra direcções locais e distritais do PCP e adere às comissões de apoio às campanhas de Arlindo Vicente e Humberto Delgado.
Em 1961, integrou a delegação de trabalhadores portugueses ao V Congresso da Federação Sindical Mundial (FSM), realizado em Moscovo (URSS).
Em 1968, foi de novo preso pela PIDE, tendo sido condenado a cinco anos de prisão. Liberto da cadeia de Peniche em 1973, emprega-se no Sindicato dos Jornalistas e no Sindicato dos Electricistas e integra o grupo fundador da Intersindical, de que foi o primeiro coordenador-geral.
Em Maio de 1974, é eleito delegado dos trabalhadores portugueses à 59.ª Conferência Internacional do Trabalho (OIT), realizada em Genebra.
Deixa de exercer funções na Intersindical no final do ano de 1975, quando vai para a direcção do Sindicato dos Escritórios, onde permanece, provavelmente, até à realização de eleições para a direcção do mesmo sindicato, em Janeiro de 1976.
Mestre em História Contemporânea (1990), com a tese ''Perfeito de Carvalho – um Sindicalista da Primeira República (1908-1922)'', que deu origem ao livro homónimo publicado pela CGTP-IN em 2016.
Rodrigues, Jerónimo Fernando da Silva
Torres, Rogério Dias dos Santos
Xisto, Rosa Maria Orvalho Oliveira