Dirigentes sindicais

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Rocha, Francisco Canais

  • Pessoa
  • 1930-01-17 – 2014

Nasceu em Torres Novas, a 17 de Janeiro de 1930.
Começou a trabalhar, após instrução primária, como marceneiro na empresa Alberto Sepodes e carpinteiro de moldes nas metalúrgicas Lourenço & Irmão e Costa Nery.
Funcionário do Partido Comunista Português (PCP) e operário metalúrgico.
Ligou-se, desde cedo, aos movimentos sociais, políticos e associativos de Torres Novas.
Em 1948, aderiu ao Movimento de Unidade Democrática (MUD) Juvenil.
Em 1952, foi preso pela polícia política pela primeira vez. Depois de libertado, retoma a vida sindical e política na mesma cidade.
Funda as estruturas sindicais, concelhias e distritais dos trabalhadores metalúrgicos; integra direcções locais e distritais do PCP e adere às comissões de apoio às campanhas de Arlindo Vicente e Humberto Delgado.
Em 1961, integrou a delegação de trabalhadores portugueses ao V Congresso da Federação Sindical Mundial (FSM), realizado em Moscovo (URSS).
Em 1968, foi de novo preso pela PIDE, tendo sido condenado a cinco anos de prisão. Liberto da cadeia de Peniche em 1973, emprega-se no Sindicato dos Jornalistas e no Sindicato dos Electricistas e integra o grupo fundador da Intersindical, de que foi o primeiro coordenador-geral.
Em Maio de 1974, é eleito delegado dos trabalhadores portugueses à 59.ª Conferência Internacional do Trabalho (OIT), realizada em Genebra.
Deixa de exercer funções na Intersindical no final do ano de 1975, quando vai para a direcção do Sindicato dos Escritórios, onde permanece, provavelmente, até à realização de eleições para a direcção do mesmo sindicato, em Janeiro de 1976.
Mestre em História Contemporânea (1990), com a tese ''Perfeito de Carvalho – um Sindicalista da Primeira República (1908-1922)'', que deu origem ao livro homónimo publicado pela CGTP-IN em 2016.

Ranita, Vitor Manuel Rodrigues

  • PT-VR/23
  • Pessoa
  • 1939-10-10 –

Vitor Manuel Rodrigues Ranita, nascido em Alcântara, Lisboa, a 10 de Outubro de 1939
Possui o curso secundário técnico-profissional.
Iniciou a actividade profissional aos 15 anos, como aprendiz de serralheiro, na CUF, onde também foi chefe de turno na central térmica (Barreiro).
Era Agente de Métodos, na Alumínia (Porto), quando tomou posse como presidente da Direcção do Sindicato dos Metalúrgicos (1970). Foi membro da Direcção da respectiva federação e presidente do seu Conselho Geral.
Participou na primeira reunião da Intersindical, pertenceu ao seu Conselho Nacional e Comissão Executiva, e foi coordenador da União dos Sindicatos do Porto (USP).
Membro do Conselho Nacional da CGTP-IN entre os mandatos 1983-1986 e 1996-1999.
Membro da Comissão Executiva do Conselho Nacional da CGTP-IN entre os mandatos 1993-1996 e 1996-1999 (saiu a meio).
Fez parte da Comissão Administrativa, foi vereador e deputado municipal na autarquia portuense e ainda deputado da Assembleia da República.
Integrou a Presidência do Movimento Português para a Paz e Cooperação na Europa.
Com os professores Drs. Ruy Luís Gomes, José Morgado e outros, foi fundador da Universidade Popular do Porto.

Pinela, José Malaquias

  • Pessoa
  • 1935-12-08 -

Natural de Santiago do Cacém.
O pai era operário corticeiro e da construção civil. A mãe era operária agrícola.
Aos 10 anos, fiz a 4.ª classe. Aos catorze, comecei a trabalhar como operário corticeiro e da construção civil.
Aos quinze anos, ingressei no MUD-Juvenil. Aos dezoito anos, ingressei no PCP, de onde saí aos vinte e três anos.
Aos vinte e cinco anos, comecei a trabalhar no comércio retalhista, no Largo de S. Domingos, em Lisboa e, depois, em 1965, nos Armazéns da Betesga, na Praça da Figueira.
Em Abril de 1970 fui eleito presidente do Sindicato dos Caixeiros e Profissões Similares do Distrito de Lisboa.
Em Outubro de 1970, participei, enquanto presidente do sindicato, na fundação da Intersindical.
Em 1973, ingressei no INE no curso de Economia, que finalizei em 1978.
Em 1974, depois do 25 de Abril, fui designado pela Intersindical, junto com o Canais Rocha e o Jaime Félix, para constituir uma comissão de apoio, junto do Ministério do Trabalho, para a elaboração de legislação sindical.
De 1976 a 1985, fui assessor técnico da Federação Portuguesa dos Sindicatos de Comércio [onde foi colaborador permanente de "O Trabalhador do Comércio e Serviços"].
Em 1985, iniciei a profissão de professor de Economia. Fui presidente da escola de 1994 a 1996.
Reformei-me aos 70 anos, em 2005.

Pereira, Américo da Costa

  • Pessoa
  • 1935-04-17 – 2022-12-29

Percurso associativo e sindical (biografia até 1977):

  • Nascido a 17 de Abril de 1935;
  • Futebol de rua: aos 7 anos (preso por jogar à bola na rua);
  • Ensino Básico: 11 anos (1946);
  • Ensino Liceal: 1.º Ciclo: Liceu de Gil Vicente, Lisboa;
  • Andebol de 7 e de 11: campeonatos inter-turmas e inter-escolas;
  • Futebol (torneios inter-escolas);
  • Ensino Liceal (diurno): 2.º Ciclo, Escola Portugália;
  • Futebol (jogos inter-escolas); treinador: Canário (Sporting CP);
  • 1.º emprego: 1.º salário: servente de pedreiro;
  • Ensino Liceal (nocturno): 2.º Ciclo, Escola Portugália;
  • 2.º emprego: empregado num stand de automóveis;
  • 3.º emprego: empregado de escritório;
  • 4.º emprego: SPIC (Soc. Port. Imp. e Comércio): moço de armazém, recados e limpezas;
  • Futebol (torneios de equipas de bairros);
  • Andebol de 7 e de 11: júniores do Sport, Lisboa e Benfica (5 títulos ao Benfica, distritais e nacionais): treinador Prof. Augusto Raposo;
  • Futebol de 11: júniores do Sport, Lisboa e Benfica: Francisco (Chico) Ferreira e Valdiviezo;
  • Seniores de Andebol de 7 e 11: Sport, Lisboa e Benfica: treinador Prof. A. Raposo;
  • Futebol de 11: aspirantes e reservas: Sport, Lisboa e Benfica; treinadores: Valdiviezo e Otto Glória;
  • Castigado (1 ano) pela Direcção do Sport, Lisboa e Benfica (presidente Bugalho?);
  • Internacional de Andebol de 7 (Copa Latina de Andebol de 7);
  • Vida militar obrigatória: recruta no Regt.º Art. N.º 1 (em Lisboa);
  • Curso de Sargentos Milicianos (em Vendas Novas);
  • Cabo Miliciano em Sacavém: Regt.º Art. Pesada;
  • Futebol de 11: Associação Académica de Coimbra: Óscar Montez e Mário Imbeloni (1959), treinadores;
  • Treinador da equipa principal da secção de andebol da Associação Académica de Coimbra;
  • 3.º Ciclo Liceal;
  • Crise académica de 1961/1962;
  • Comissão dos Jogadores da Equipa de Futebol da Secção de Futebol da Associação Académica de Coimbra (Américo, Marta e Mário Wilson), na crise académica de 1961/1962;
  • Comissão Administrativa imposta pelo governo à Associação Académica de Coimbra;
  • Jogo de futebol: Associação Académica de Académica – Sporting CP (1962-05-20); treinador: A. Gomes;
  • Exame de admissão à Universidade de Coimbra;
  • Faculdade de Ciências: frequência do Curso de Engenheiro Geógrafo;
  • Último jogo de futebol pela Associação Académica de Coimbra: 1962-10-14: J. M. Pedroto;
  • Secção de Andebol da Associação Académica de Coimbra: dirigente e treinador de todas as equipas: séniores e júniores;
  • Presidência da Secção de Andebol da Associação Académica de Coimbra e equipa feminina de Andebol;
  • Equipa sénior de futebol do União de Coimbra (ingresso);
  • Lesão nos meniscos, joelho da perna direita (jogo em Portalegre);
  • Abandono do futebol;
  • Crise Académica de 1965.

2.

  • Destituição, pelo governo, da Direcção Central da Associação Académica de Coimbra;
  • Reunião das Secções da Associação Académica de Coimbra;
  • Tomadas de posição (deliberação da maioria das secções da Associação Académica de Coimbra de solidariedade com a Direcção Central da Associação Académica destituída pelo governo);
  • Recusa da Inspecção Nacional do Desporto Universitário de aceitar Américo da Costa Pereira como treinador de andebol remunerado pela Associação Académica de Coimbra;
  • Regresso a Lisboa (1965);
  • Trabalho com o pai na Empresa (1966);
  • Frequência da Faculdade de Ciências de Lisboa;
  • Frequência do Instituto de Psicologia Aplicada (ISPA);
  • Candidatura à Propaganda Médica (ingresso nos Laboratórios Atral-Cipan);
  • Ingresso nos Laboratórios Abbott (despedimento por actividades sindicais);
  • Membro da Direcção do Sindicato dos Profissionais de Propaganda Médica;
  • Vogal do Sindicato dos Profissionais de Propaganda Médica, representante às reuniões da Câmara Corporativa;
  • Ingresso nos Laboratórios Hoescht;
  • Reuniões intersindicais (semiclandestinidade);
  • Prisão de Daniel Cabrita;
  • 25 de Abril de 1974 (dirigente sindical na Intersindical até ao 1.º Congresso)
  • Tomada das instalações das Corporações;
  • 1.º de Maio de 1974 (responsável sindical da Intersindical pela Segurança da Tribuna onde discursaram Álvaro Cunhal, Mário Soares e outros) no Estádio 1.º de Maio;
  • Unidade sindical e unicidade sindical;
  • Representante da União Nacional dos Trabalhadores Angolanos (UNTA);
  • recepção no Hotel Baía, em Cascais, e anúncio por Costa Martins, membro do Conselho da Revolução, do decreto sobre a unicidade sindical;
  • Congresso Internacional dos Sindicatos da Função Pública em Varsóvia, na Polónia, Outubro de 1974;
  • Reconhecimento da Intersindical pela Confederação dos Sindicatos Árabes;
  • Visita à República Democrática Alemã (RDA) a convite do representante em Varsóvia dos sindicatos alemães;
  • Contacto com a CGT francesa em relação à organização dos sindicatos da Função Pública;
  • Artigo no jornal “República”, de Marcelo Curto, a atacar as declarações de António Costa Pereira, em Paris, relativamente à necessidade da unidade dos trabalhadores portugueses perante as consequências da divisão sindical;
  • Trabalhadores emigrantes portugueses em França (contactos em Paris, Toulouse e Clermont Ferrand);
  • OIT em representação da Intersindical (conferência sobre a emigração);
  • Morte de Louis Saillan (presença de um representante da Intersindical no funeral);
  • Função Pública, STAL, Sindicato da Câmara Municipal de Lisboa (apoio aos sindicatos em formação);
  • Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores da Indústria Alimentar (apoio à reestruturação/verticalização sindical do sector);
  • V Governo Provisório: Ministério dos Assuntos Sociais (elo de ligação no gabinete do ministro, professor Pereira de Moura, com a Intersindical) (Agosto de 1975);
  • Regresso à Empresa Hoescht.

3.

  • INATEL - Secção de Formação de Quadros (req. à empresa, pela Intersindical);
  • 1.º Curso de Animadores Desportivos de Empresa (Grupo de Formados – Kiev); Ataque a Américo da Costa Pereira no “Jornal Novo”, por Dórdio Guimarães;
  • Tentativa de expulsão do INATEL de Américo da Costa Pereira pela polícia;
  • Solidariedade dos Trabalhadores do INATEL com Américo da Costa Pereira;
  • 6 meses sem vencimento no INATEL (a solidariedade dos restantes trabalhadores);
  • Decisão do Tribunal (1976);
  • Regresso à CGTP-IN como técnico sindical;
  • Departamento de Organização da CGTP-IN (1977);
  • Organograma da Central;
  • União dos Sindicatos de Aveiro;
  • União dos Sindicatos de Viseu;
  • Sindicatos dos Trabalhadores Agrícolas em Viseu e em Lamego;
  • Departamento de Tempos Livres da CGTP-IN;
  • Departamento de Segurança Social da CGTP-IN.

Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN)

  • PT-CGTPIN/1
  • Entidade colectiva
  • 1970-10-01 –

1.º Congresso: 1975-07-25/27, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa;. 2.º Congresso: 1977-01-27/30, Pavilhão dos Desportos, Lisboa;. III Congresso: 1980-03-6/9, Pavilhão dos Desportos, Lisboa;. 4.º Congresso: 1983-03-11/13, Pavilhão dos Desportos, Lisboa;. V Congresso: 1986-05-29/31, Pavilhão dos Desportos/Carlos Lopes, Lisboa;. 6.º Congresso: 1989-05-17/19, Pavilhão dos Desportos/Carlos Lopes, Lisboa;. 7.º Congresso: 1993-03-04/06, Centro de Congressos da Feira Internacional de Lisboa;. 8.º Congresso: 1996, 31 de Maio a 1 de Junho, Coliseu dos Recreios, Lisboa;. 9.º Congresso: 1999-12-10/11, Centro de Congressos de Lisboa;. 10.º Congresso: 2004-01-30/31, Centro de Congressos de Lisboa;. XI Congresso: 2008-02-15/16, Centro de Congressos de Lisboa;. XII Congresso: 2012-01-27, Centro de Congressos de Lisboa;. XIII Congresso: 2016-02-26/27, Complexo Municipal dos Desportos ''Cidade de Almada''.. XIV Congresso: 2020-02-14/15, Pavilhão Municipal da Torre da Marinha, Seixal.