Trabalhadores da indústria

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Federação Nacional dos Sindicatos da Indústria de Hotelaria e Turismo

  • Entidade colectiva
  • 1977-12-07 –

«Culminando um longo processo e como resultado de largos esforços de organização formou-se, hoje, dia 7 de Dezembro de 1977, a FEDERAÇÃO NACIONAL DOS SINDICATOS DA INDÚSTRIA DE HOTELARIA E TURISMO.
A Federação Nacional, que, na prática, já existia há muito, funcionando através de Reuniões Gerais de Sindicatos (incluindo os filiados na Federação do Sul e na Federação do Norte) nas quais era definida a orientação político-sindical a levar à prática em todo o sector, representa antes mais um passo muito importante na organização e estruturação do movimento sindical no sector.
A dissolução da Federação do Norte decidida em 29 de Fevereiro de 1977, com a consequente adesão dos Sindicatos que a formavam à Federação do Sul e a alteração dos Estatutos desta, hoje levada a cabo com a presença de todos os Sindicatos do Sector (Continente e Ilhas) constituíram os passos necessários no campo jurídico à formação da Federação Nacional.»

Nunes, Américo

  • PT-AN/24
  • Pessoa
  • 1940-12-23 –

Américo Nunes, nascido a 23 de Dezembro de 1940, é natural de Almaceda, Castelo Branco.
Habilitações literárias: Ensino Secundário; Curso Técnico-Profissional da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa na categoria profissional de Chefe de Recepção de Hotel.

Actividade sindical:

  • membro da direcção do Centro de Alegria no Trabalho (CAT) do Hotel Tivoli entre 1970 e 1973, com o pelouro da Informação e Cultura, tendo sido director do jornal "Zumbido";
  • elemento de uma Comissão Sindical que actuava para destituir a direcção fascista do sindicato de Hotelaria (Lisboa) entre 1970 e 1974;
  • eleito a 1974-04-29 para a Comissão Directiva Provisória do Sindicato da Indústria Hoteleira do Distrito de Lisboa, de que seria membro até 1974-07-30;
  • eleito para a direcção do sindicato de Hotelaria do Sul a 30 de Julho de 1974. Seria sucessivamente eleito para os seus corpos gerentes até 2012;
  • membro suplente do Secretariado da Intersindical entre 1975 e 1977;
  • membro do Conselho Nacional da CGTP-IN entre os mandatos 1983-1986 e 1999-2003;
  • membro do Secretariado do Conselho Nacional da CGTP-IN entre os mandatos 1996-1999 e 1999-2003;
  • membro suplente da Comissão Executiva do Conselho Nacional da CGTP-IN no mandato 1986-1989; membro efectivo entre os mandatos 1989-1993 e 1999-2003;
  • presidente da direcção do sindicato de Hotelria entre 1976 e 1979;
  • co-fundador da Federação Nacional dos Sindicatos de Hotelaria e seu coordenador de 1977-12-07 a 1986;
  • membro da Comissão de Trabalhadores do Hotel Tivoli, SA, até 2004;
  • por ocasião do 120.º aniversário do Sindicato dos Trabalhadores de Hotelaria do Norte, a 25 de Maio de 2018, foi designado pela sua Assembleia Geral seu sócio honorário número 1.

Actividade política:

  • participação militante, no MDP/CDE, nas eleições de 1969 e 1973;
  • militante do Partido Comunista Português (PCP) desde Junho de 1974.

Outras actividades:

  • presidente da Mesa da Assembleia Geral de A Voz do Operário durante dois mandatos;
  • presidente da Direcção do Instituto Bento de Jesus Caraça (IBJC) durante três mandatos;
  • presidente da Mesa da Assembleia Geral da Comissão Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos da Charneca da Caparica (CURPIC) durante dois mandatos.

Pereira, Américo da Costa

  • Pessoa
  • 1935-04-17 – 2022-12-29

Percurso associativo e sindical (biografia até 1977):

  • Nascido a 17 de Abril de 1935;
  • Futebol de rua: aos 7 anos (preso por jogar à bola na rua);
  • Ensino Básico: 11 anos (1946);
  • Ensino Liceal: 1.º Ciclo: Liceu de Gil Vicente, Lisboa;
  • Andebol de 7 e de 11: campeonatos inter-turmas e inter-escolas;
  • Futebol (torneios inter-escolas);
  • Ensino Liceal (diurno): 2.º Ciclo, Escola Portugália;
  • Futebol (jogos inter-escolas); treinador: Canário (Sporting CP);
  • 1.º emprego: 1.º salário: servente de pedreiro;
  • Ensino Liceal (nocturno): 2.º Ciclo, Escola Portugália;
  • 2.º emprego: empregado num stand de automóveis;
  • 3.º emprego: empregado de escritório;
  • 4.º emprego: SPIC (Soc. Port. Imp. e Comércio): moço de armazém, recados e limpezas;
  • Futebol (torneios de equipas de bairros);
  • Andebol de 7 e de 11: júniores do Sport, Lisboa e Benfica (5 títulos ao Benfica, distritais e nacionais): treinador Prof. Augusto Raposo;
  • Futebol de 11: júniores do Sport, Lisboa e Benfica: Francisco (Chico) Ferreira e Valdiviezo;
  • Seniores de Andebol de 7 e 11: Sport, Lisboa e Benfica: treinador Prof. A. Raposo;
  • Futebol de 11: aspirantes e reservas: Sport, Lisboa e Benfica; treinadores: Valdiviezo e Otto Glória;
  • Castigado (1 ano) pela Direcção do Sport, Lisboa e Benfica (presidente Bugalho?);
  • Internacional de Andebol de 7 (Copa Latina de Andebol de 7);
  • Vida militar obrigatória: recruta no Regt.º Art. N.º 1 (em Lisboa);
  • Curso de Sargentos Milicianos (em Vendas Novas);
  • Cabo Miliciano em Sacavém: Regt.º Art. Pesada;
  • Futebol de 11: Associação Académica de Coimbra: Óscar Montez e Mário Imbeloni (1959), treinadores;
  • Treinador da equipa principal da secção de andebol da Associação Académica de Coimbra;
  • 3.º Ciclo Liceal;
  • Crise académica de 1961/1962;
  • Comissão dos Jogadores da Equipa de Futebol da Secção de Futebol da Associação Académica de Coimbra (Américo, Marta e Mário Wilson), na crise académica de 1961/1962;
  • Comissão Administrativa imposta pelo governo à Associação Académica de Coimbra;
  • Jogo de futebol: Associação Académica de Académica – Sporting CP (1962-05-20); treinador: A. Gomes;
  • Exame de admissão à Universidade de Coimbra;
  • Faculdade de Ciências: frequência do Curso de Engenheiro Geógrafo;
  • Último jogo de futebol pela Associação Académica de Coimbra: 1962-10-14: J. M. Pedroto;
  • Secção de Andebol da Associação Académica de Coimbra: dirigente e treinador de todas as equipas: séniores e júniores;
  • Presidência da Secção de Andebol da Associação Académica de Coimbra e equipa feminina de Andebol;
  • Equipa sénior de futebol do União de Coimbra (ingresso);
  • Lesão nos meniscos, joelho da perna direita (jogo em Portalegre);
  • Abandono do futebol;
  • Crise Académica de 1965.

2.

  • Destituição, pelo governo, da Direcção Central da Associação Académica de Coimbra;
  • Reunião das Secções da Associação Académica de Coimbra;
  • Tomadas de posição (deliberação da maioria das secções da Associação Académica de Coimbra de solidariedade com a Direcção Central da Associação Académica destituída pelo governo);
  • Recusa da Inspecção Nacional do Desporto Universitário de aceitar Américo da Costa Pereira como treinador de andebol remunerado pela Associação Académica de Coimbra;
  • Regresso a Lisboa (1965);
  • Trabalho com o pai na Empresa (1966);
  • Frequência da Faculdade de Ciências de Lisboa;
  • Frequência do Instituto de Psicologia Aplicada (ISPA);
  • Candidatura à Propaganda Médica (ingresso nos Laboratórios Atral-Cipan);
  • Ingresso nos Laboratórios Abbott (despedimento por actividades sindicais);
  • Membro da Direcção do Sindicato dos Profissionais de Propaganda Médica;
  • Vogal do Sindicato dos Profissionais de Propaganda Médica, representante às reuniões da Câmara Corporativa;
  • Ingresso nos Laboratórios Hoescht;
  • Reuniões intersindicais (semiclandestinidade);
  • Prisão de Daniel Cabrita;
  • 25 de Abril de 1974 (dirigente sindical na Intersindical até ao 1.º Congresso)
  • Tomada das instalações das Corporações;
  • 1.º de Maio de 1974 (responsável sindical da Intersindical pela Segurança da Tribuna onde discursaram Álvaro Cunhal, Mário Soares e outros) no Estádio 1.º de Maio;
  • Unidade sindical e unicidade sindical;
  • Representante da União Nacional dos Trabalhadores Angolanos (UNTA);
  • recepção no Hotel Baía, em Cascais, e anúncio por Costa Martins, membro do Conselho da Revolução, do decreto sobre a unicidade sindical;
  • Congresso Internacional dos Sindicatos da Função Pública em Varsóvia, na Polónia, Outubro de 1974;
  • Reconhecimento da Intersindical pela Confederação dos Sindicatos Árabes;
  • Visita à República Democrática Alemã (RDA) a convite do representante em Varsóvia dos sindicatos alemães;
  • Contacto com a CGT francesa em relação à organização dos sindicatos da Função Pública;
  • Artigo no jornal “República”, de Marcelo Curto, a atacar as declarações de António Costa Pereira, em Paris, relativamente à necessidade da unidade dos trabalhadores portugueses perante as consequências da divisão sindical;
  • Trabalhadores emigrantes portugueses em França (contactos em Paris, Toulouse e Clermont Ferrand);
  • OIT em representação da Intersindical (conferência sobre a emigração);
  • Morte de Louis Saillan (presença de um representante da Intersindical no funeral);
  • Função Pública, STAL, Sindicato da Câmara Municipal de Lisboa (apoio aos sindicatos em formação);
  • Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores da Indústria Alimentar (apoio à reestruturação/verticalização sindical do sector);
  • V Governo Provisório: Ministério dos Assuntos Sociais (elo de ligação no gabinete do ministro, professor Pereira de Moura, com a Intersindical) (Agosto de 1975);
  • Regresso à Empresa Hoescht.

3.

  • INATEL - Secção de Formação de Quadros (req. à empresa, pela Intersindical);
  • 1.º Curso de Animadores Desportivos de Empresa (Grupo de Formados – Kiev); Ataque a Américo da Costa Pereira no “Jornal Novo”, por Dórdio Guimarães;
  • Tentativa de expulsão do INATEL de Américo da Costa Pereira pela polícia;
  • Solidariedade dos Trabalhadores do INATEL com Américo da Costa Pereira;
  • 6 meses sem vencimento no INATEL (a solidariedade dos restantes trabalhadores);
  • Decisão do Tribunal (1976);
  • Regresso à CGTP-IN como técnico sindical;
  • Departamento de Organização da CGTP-IN (1977);
  • Organograma da Central;
  • União dos Sindicatos de Aveiro;
  • União dos Sindicatos de Viseu;
  • Sindicatos dos Trabalhadores Agrícolas em Viseu e em Lamego;
  • Departamento de Tempos Livres da CGTP-IN;
  • Departamento de Segurança Social da CGTP-IN.

Sindicato dos Trabalhadores da Indústria e Comércio de Carnes do Sul

  • PT-STICCS/27
  • Entidade colectiva
  • 1938-01-14 –

1937-11-15: aprovação dos estatutos pelo Gabinete da Comissão Organizadora do sindicato.
1938-01-14: aprovação dos estatutos pelo Sub-Secretariado de Estado das Corporações e Previdência Social.
1938-02-19: primeira Assembleia Geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Carnes do Distrito de Lisboa, na qual foram aprovados os estatutos do sindicato.

Sindicato Nacional dos Profissionais das Indústrias da Construção Civil, Pedreiras, Serração de Madeiras e Carpintaria Mecânica do Distrito de Évora, Secção de Portalegre

  • Entidade colectiva
  • 1973 –

Em 1938, foi criada a Secção Distrital de Évora do Sindicato Nacional dos Operários da Construção Civil e dos Ofícios Correlativos com sede em Lisboa, que fora constituída e nos termos estabelecidos no Decreto-Lei de 23 de Setembro de 1933. Em Assembleia Geral de 31 de Maio de 1973, criou-se o Sindicato Nacional dos Profissionais das Indústrias da Construção Civil, das Pedreiras e Serração de Madeiras e Carpintaria Mecânica do Distrito de Évora, obtendo aprovação do Ministério das Corporações e Previdência Social. Após a Revolução de Abril, o Sindicato passou a abranger os distritos de Portalegre e de Beja.