Rodrigues, José Manuel Bettencourt
- Pessoa
- 1918.06.05 - 2011.04.28
Rodrigues, José Manuel Bettencourt
Caetano, Marcelo José das Neves Alves
Informação e Propaganda Sindical (Departamento)
A referência mais antiga que conseguimos localizar relativa à esfera de actuação do actual Departamento de Informação sinaliza a sua existência em 1974, se não de um departamento enquanto tal, pelo menos de algumas das actividades que viria a desempenhar, e pode ser encontrada no documento intitulado Relatório das Contas do Exercício de 1974, apresentado pelo Secretariado da Intersindical à reunião do Plenário Nacional de Sindicatos realizado nos dias 8 e 9 de Março de 1975, em Coimbra . Nesse relatório, pode encontrar-se uma rubrica intitulada “Informação e Propaganda”, onde, entre outras, se elencam as despesas, efectuadas em 1974, relativas a: anúncios, assinaturas e tipografia, o que nos oferece, também, alguma informação sobre as actividades desempenhadas então. . . Mas as funções do departamento são claramente definidas, apenas, em 1980, após a realização do 3.º Congresso da CGTP-IN (6 a 9 de Março). Ao Departamento de Informação e Propaganda, então na dependência do Secretariado Nacional (actual Conselho Nacional), cabia assegurar: «[…] as tarefas de informação, agitação, propaganda, relações públicas, as actividades editoriais e a edição da revista “Alavanca” […]». . . Esta designação (Informação e Propaganda) manter-se-ia até 1983, ou seja, até ao 4.º Congresso da CGTP-IN, altura em que é alterada para “Informação e Propaganda Sindical”, mantendo, contudo, inalteradas as suas funções. . . Após o 5.º Congresso (29 a 31 de Maio de 1986), a estrutura formal do departamento é redefinida, reorganizando-se as suas funções em torno de duas “Frentes de Acção”, a “Informação e Propaganda” e as “Relações Públicas”, integradas, por sua vez, numa “Área de Orientação Sindical” intitulada “Informação”. O departamento, tal como as restantes áreas de orientação sindical, passa a estar na dependência directa da Comissão Executiva do Conselho Nacional, situação que perduraria até à actualidade, tendo como funções tratar «[…] das questões relativas à informação e propaganda sindical; coordena[r] a acção do movimento sindical nesta frente; assegura[r] a direcção do Alavanca.». . A partir de 1989, as “Áreas de Orientação Sindical” passam a designar-se “Áreas de Acção Sindical” e as “Frentes de Acção” passam a nomear-se “Departamentos”. Assim, a área de acção sindical “Informação e Relações Públicas” é composta pelo Departamento de Informação e Propaganda e pelo Departamento de Relações Públicas.. . Após a realização do 7.º Congresso (4 a 6 de Março de 1993), o Departamento continua integrado na mesma área de acção sindical, embora renomeada – “Área de Acção Sindical Informação e Propaganda Sindical” –, e assiste-se à divisão de funções desempenhadas pelo até então designado Departamento de Informação e Propaganda, dando lugar ao Departamento de Comunicação Social e ao Departamento de Propaganda Sindical, mantendo-se com as mesmas funções e designação o Departamento de Relações Públicas.. . Com o desfecho do 8.º Congresso (31 de Maio a 1 de Junho de 1996), para além da alteração a registar na designação da área de acção sindical onde se integra o departamento – “Área de Acção Sindical Informação, Comunicação Social e Propaganda Sindical” –, as suas funções voltam a estar repartidas em dois departamentos: “Informação e Comunicação Social”, “Propaganda Sindical”. Mantém-se inalterado o departamento de “Relações Públicas”, com as mesmas funções.. . Na sequência do 9.º Congresso (10 a 11 de Dezembro de 1999), sucede-se nova modificação, apenas ao nível das designações: “Área de Acção Sindical Informação, Propaganda Sindical e Comunicação Social”; departamentos: “Informação e Propaganda Sindical”, “Comunicação Social” e “Relações Públicas” . Não se registaram alterações nos mandatos seguintes.
Ramos, Maria do Carmo de Carvalho Tavares
Profissão: serralheiro mecânico;. Começa a trabalhar, por conta de outrem, aos 10 anos, nos Telhais;. Desde muito novo, participa activamente no movimento associativo;. Foi delegado da CDE (Comissão Democrática Eleitoral) às mesas de voto nas “eleições” para a Assembleia Nacional (1969);. Militante do PCP desde 1970 – fez parte do Comité Central do XII ao XVIII (1988 a 2008);. Preso político em Caxias e Peniche durante dois anos (1971 a 1973);. Activista sindical antes do 25 de Abril de 1974, viu-se impedido de concorrer às eleições do seu sindicato por estar provado de direitos políticos e sociais;. Delegado sindical e membro da comissão de trabalhadores da MEC (Fábrica de aparelhagem industrial) entre 1973 a 1975;. Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Lisboa, eleito a 11 de Outubro de 1975, até ao Congresso de Todos os Sindicatos, Janeiro de 1977, quando passa a presidente da mesa da Assembleia-geral do mesmo.. Membro da CNOP (provisória) e da CNOC (Comissão Organizadora do Congresso de Todos os Sindicatos) em representação do seu sindicato (1976);. No Congresso de Todos os Sindicatos (1977) foi eleito para o Conselho Nacional da CGTP-IN e, por este, para a sua Comissão Executiva, tendo sido eleito sucessivamente para estes dois órgãos até ao XI Congresso, em 2008; . Membro efectivo do Conselho Permanente de Concertação Social e Conselho Económico Social desde que a CGTP-IN decidiu entrar para aquele órgão (1987 a 2008);. Presidente da Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira (1993 a 1997) e vereador da respectiva Câmara Municipal (1997 a 2003);. Presidente do Instituto Bento de Jesus Caraça desde 2008.
Sindicato Nacional dos Caixeiros e Profissões do Distrito de Lisboa
Sindicato dos Bancários do Norte (SBN)
Sindicato Nacional dos Operários Metalúrgicos do Distrito do Porto
Amaral, Diogo Pinto de Freitas do
Conselho Central dos Sindicatos Soviéticos (CCSS)
Carvalhas, Carlos Alberto do Vale Gomes
Participou, em 1943 e 1944, na greve dos operários agrícolas de Alpiarça, de protesto contra a tabela salarial imposta pelo regime. Foi preso pela PIDE em Maio de 1950. Depois de libertado, participou na organização e condução das lutas nas praças de jornas para a conquista de melhores condições de vida, aumento dos salários e contra o desemprego e a repressão. Preso pela PIDE em Novembro de 1961. Membro suplente do Secretariado da Intersindical após o I Congresso. Fez parte da Comissão de Honra do IV Congresso. Fundador do Sindicato dos Agrícolas de Santarém.
Silva, Armando Artur Teixeira da
Naturalidade: Porto;. Formação escolar: 2.º ciclo;. Profissão: operário gráfico;. Impressor Offset;. Presidente da direcção do Sindicato dos Gráficos do Porto, Bragança e Vila Real a partir de 1974;. Membro do Secretariado da União dos Sindicatos do Porto (USP);. Membro suplente do Secretariado Nacional (actual Conselho Nacional) da CGTP-IN no mandato 1975-1977. Membro efectivo entre os mandatos 1977-1983. Membro do Conselho Nacional entre os mandatos 1983-1986 e 1986-1989;. Membro da Comissão Executiva do Conselho Nacional da CGTP-IN entre os mandatos 1977-1980 e 1986-1989. Coordenador da CGTP-IN entre os mandatos 1977-1980 e 1983-1986;. Deputado à Assembleia da República: 1980-11-03 a 1981-04-29; 1981-05-07 a 1981-12-02;. Secretário de Estado da Segurança Social no V Governo Provisório.
Nasceu em 1943, no concelho de Odemira e veio para Grândola apenas com poucos meses de idade, onde, depois de concluir a escolaridade obrigatória, foi inserido no mercado de trabalho como operário em várias actividades.. Sendo os seus passatempos as acções culturais e desportivas da Vila onde foi filarmónico na SMFOG ''Música Velha'', paralelamente e a seguir à campanha Presidencial do general Humberto Delgado começou a desenvolver actividades políticas clandestinas até ao ingresso na Força Aérea (1960), onde cumpriu o serviço Militar como Tripulante dos transportes Aéreos Militares ate 1967 ano em que passou à disponibilidade.. Em 1968, ingressa na TAP e depois da participação como activista na criação da CDE e MDP e com a morte do ditador Salazar,interessa-se pela actividade sindical. Em 1969, faz parte do grupo de activistas para o derrube dos sindicatos corporativos. Eleito para a direcção dos Metalúrgicos de Lisboa, que veio a ser destituída pelo governo de Marcelo Caetano, depois de, com outros dirigentes sindicais eleitos pelos trabalhadores, terem decidido criar a Inter-sindical em 1970.. Participou em vários congressos e eventos sindicais no país e no estrangeiro, continuando a actividade clandestina na Inter e do Partido.. Foi preso pela PIDE, barbaramente espancado e submetido a várias torturas, incluindo a estátua e o sono privado de dormir vários dias e noites seguidos, condenado e despedido da TAP em 1973. Depois de libertado, faz novamente parte do grupo de activistas para novas eleições no seu sindicato, o que veio a concretizar-se em 1975, resultado do 25 Abril 74 e do decreto de amnistia aos presos políticos.. É reintegrado na TAP e eleito para a direcção do Sindicato dos Metalúrgicos de Lisboa.. Em 1976, foi representante dos trabalhadores portugueses à I Conferência Mundial do Emprego em Géneve, ''Suissa'',no âmbito das Nações Unidas.. No mesmo ano, foi delegado à 63.ª conferência anual do trabalho(OIT).. Fez parte da comissão dinamizadora da Inter para o Congresso de todos os sindicatos.. Foi Presidente do Sindicato do Metalúrgicos vários mandatos e um dos principais organizadores do Congresso da Federação dos Metalúrgicos, que veio a dar origem à Federação dos Metalúrgico e Minas de Portugal. Vindo a ser eleito para a sua comissão executiva e responsável pelas relações internacionais.. Compôs várias delegações ao estrangeiro para aproximação das relações e troca de experiências com trabalhadores doutros países.. Foi membro da comissão fundadora do ''SITAVA'' - Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos, hoje o maior do sector. É seu sócio n.º1 , fez parte das primeiras direcções e dinamizador do seu Centro de Férias.. Em 1980, foi condecorado, pela Presidência da República, pela sua actividade e os bons e relevantes serviços prestados ao povo e ao país.. Foi Vice Presidente da associação Amizade Portugal Angola.. Foi candidato à Assembleia Municipal Lisboa nas listas da FEPU.. Foi eleito, pelos Trabalhadores da TAP, para sucessivos mandatos na comissão de trabalhadores, tendo sido seu coordenador até à data da sua aposentação. Foi candidato à Assembleia da Portela, onde ultimamente tem habitação.. Foi eleito na Assembleia Municipal de Grândola.. É membro da ''CAMG'' (Comissão Arbitral Municipal de Grândola).. É Membro do Partido Comunista Português desde 1959, tendo feito parte de vários organismos do Partido incluindo organismo direcção dos transportes, onde actualmente está organizado.
Calhau, Joaquim Mendes dos Santos
Confederação Caboverdiana dos Sindicatos Livres (CCSL)
União Nacional dos Trabalhadores de Cabo Verde - Central Sindical (UNTCV-CS)
Confédération Française Démocratique du Travail (CFDT)
Confédération Générale du Travail Force Ouvrière (CGT-FO) - França
Confédération des Syndicats Nationaux (CSN) - Canadá
Confederación Sindical de Comisiones Obreras (CCOO)
Fédération Générale du Travail de Belgique (FGTB)
Confédération des Syndicats Chrétiens de Belgique (CSC)
Gestão Administrativa e Financeira (GAF)
Danish Confederation of Trade Unions (LO)
Democratic Confederation of Free Trade Unions (LIGA) - Hungria
Comite de Unidad Sindical de El Salvador (CUS)
Central Organization of Finish Trade Unions (SAK)
Irish Congress of Trade Unions (ICTU)
Frente Popular de Libertação de Saguia El Hamra e Rio de Ouro – Frente Polisário
Unione Italiana del Lavoro (UIL)
União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG)
Central Unitaria de Trabajadores de Chile (CUT)
Sindicato de la Industria del Cafe de El Salvador (SICAFE)
Unidad Nacional de los Trabajadores Salvadoreños (UNTS)
Confederazione Italiana Sindacati dei Lavoratori (CISL)