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Pessoa

Candeias, Manuel Maria

  • Pessoa
  • 1943 -

Nasceu em 1943, no concelho de Odemira e veio para Grândola apenas com poucos meses de idade, onde, depois de concluir a escolaridade obrigatória, foi inserido no mercado de trabalho como operário em várias actividades.. Sendo os seus passatempos as acções culturais e desportivas da Vila onde foi filarmónico na SMFOG ''Música Velha'', paralelamente e a seguir à campanha Presidencial do general Humberto Delgado começou a desenvolver actividades políticas clandestinas até ao ingresso na Força Aérea (1960), onde cumpriu o serviço Militar como Tripulante dos transportes Aéreos Militares ate 1967 ano em que passou à disponibilidade.. Em 1968, ingressa na TAP e depois da participação como activista na criação da CDE e MDP e com a morte do ditador Salazar,interessa-se pela actividade sindical. Em 1969, faz parte do grupo de activistas para o derrube dos sindicatos corporativos. Eleito para a direcção dos Metalúrgicos de Lisboa, que veio a ser destituída pelo governo de Marcelo Caetano, depois de, com outros dirigentes sindicais eleitos pelos trabalhadores, terem decidido criar a Inter-sindical em 1970.. Participou em vários congressos e eventos sindicais no país e no estrangeiro, continuando a actividade clandestina na Inter e do Partido.. Foi preso pela PIDE, barbaramente espancado e submetido a várias torturas, incluindo a estátua e o sono privado de dormir vários dias e noites seguidos, condenado e despedido da TAP em 1973. Depois de libertado, faz novamente parte do grupo de activistas para novas eleições no seu sindicato, o que veio a concretizar-se em 1975, resultado do 25 Abril 74 e do decreto de amnistia aos presos políticos.. É reintegrado na TAP e eleito para a direcção do Sindicato dos Metalúrgicos de Lisboa.. Em 1976, foi representante dos trabalhadores portugueses à I Conferência Mundial do Emprego em Géneve, ''Suissa'',no âmbito das Nações Unidas.. No mesmo ano, foi delegado à 63.ª conferência anual do trabalho(OIT).. Fez parte da comissão dinamizadora da Inter para o Congresso de todos os sindicatos.. Foi Presidente do Sindicato do Metalúrgicos vários mandatos e um dos principais organizadores do Congresso da Federação dos Metalúrgicos, que veio a dar origem à Federação dos Metalúrgico e Minas de Portugal. Vindo a ser eleito para a sua comissão executiva e responsável pelas relações internacionais.. Compôs várias delegações ao estrangeiro para aproximação das relações e troca de experiências com trabalhadores doutros países.. Foi membro da comissão fundadora do ''SITAVA'' - Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos, hoje o maior do sector. É seu sócio n.º1 , fez parte das primeiras direcções e dinamizador do seu Centro de Férias.. Em 1980, foi condecorado, pela Presidência da República, pela sua actividade e os bons e relevantes serviços prestados ao povo e ao país.. Foi Vice Presidente da associação Amizade Portugal Angola.. Foi candidato à Assembleia Municipal Lisboa nas listas da FEPU.. Foi eleito, pelos Trabalhadores da TAP, para sucessivos mandatos na comissão de trabalhadores, tendo sido seu coordenador até à data da sua aposentação. Foi candidato à Assembleia da Portela, onde ultimamente tem habitação.. Foi eleito na Assembleia Municipal de Grândola.. É membro da ''CAMG'' (Comissão Arbitral Municipal de Grândola).. É Membro do Partido Comunista Português desde 1959, tendo feito parte de vários organismos do Partido incluindo organismo direcção dos transportes, onde actualmente está organizado.

Carneiro, Francisco Manuel Lumbrales de Sá

  • Pessoa
  • 1934-07-19

''Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro (Porto, 19 de Julho de 1934 — Camarate, 4 de Dezembro de 1980) foi um advogado e político português, fundador e líder do Partido Popular Democrático / Partido Social Democrata, e ainda Primeiro-Ministro de Portugal, durante cerca de onze meses, no ano de 1980.''

Cartaxo, José Ernesto Ribeiro

  • Pessoa
  • 1943-06-01 –

Profissão: serralheiro mecânico;. Começa a trabalhar, por conta de outrem, aos 10 anos, nos Telhais;. Desde muito novo, participa activamente no movimento associativo;. Foi delegado da CDE (Comissão Democrática Eleitoral) às mesas de voto nas “eleições” para a Assembleia Nacional (1969);. Militante do PCP desde 1970 – fez parte do Comité Central do XII ao XVIII (1988 a 2008);. Preso político em Caxias e Peniche durante dois anos (1971 a 1973);. Activista sindical antes do 25 de Abril de 1974, viu-se impedido de concorrer às eleições do seu sindicato por estar provado de direitos políticos e sociais;. Delegado sindical e membro da comissão de trabalhadores da MEC (Fábrica de aparelhagem industrial) entre 1973 a 1975;. Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Lisboa, eleito a 11 de Outubro de 1975, até ao Congresso de Todos os Sindicatos, Janeiro de 1977, quando passa a presidente da mesa da Assembleia-geral do mesmo.. Membro da CNOP (provisória) e da CNOC (Comissão Organizadora do Congresso de Todos os Sindicatos) em representação do seu sindicato (1976);. No Congresso de Todos os Sindicatos (1977) foi eleito para o Conselho Nacional da CGTP-IN e, por este, para a sua Comissão Executiva, tendo sido eleito sucessivamente para estes dois órgãos até ao XI Congresso, em 2008; . Membro efectivo do Conselho Permanente de Concertação Social e Conselho Económico Social desde que a CGTP-IN decidiu entrar para aquele órgão (1987 a 2008);. Presidente da Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira (1993 a 1997) e vereador da respectiva Câmara Municipal (1997 a 2003);. Presidente do Instituto Bento de Jesus Caraça desde 2008.

Carvalho, Orlando de

  • Pessoa
  • 1926 - 2000

«Jurista e professor catedrático português da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde concluiu as licenciaturas em Ciências Histórico-Jurídicas e em Ciências Político-Económicas. Nasceu em 1926 e faleceu em 2000. Doutorou-se em 1968 com a dissertação ''Critério e Estrutura do Estabelecimento Comercial'', sobre o problema da empresa como objeto de negócios. Foi titular da cátedra de Teoria Geral do Direito Civil desde 1978, data em que sucedeu ao Professor Doutor Manuel de Andrade. Professor de reconhecido mérito e prestígio, durante a década de 80 lecionou as cadeiras mais importantes do curso de Direito da Universidade de Coimbra, marcando várias gerações de juristas. O seu interesse pela poesia levou-o a publicar os seus poemas sob o título Sobre a Noite e a Vida.. De entre a sua obra pode-se destacar: A Teoria Geral da Relação Jurídica: seu sentido e limites, Direito Comercial e O Ónus da Arguição.»

Coutinho, António Alva Rosa

  • Pessoa
  • 1926-02-14 - 2010-06-02

«Oficial da Armada, passou grande parte da sua carreira naval a bordo — e, a partir de um certo momento, no comando — de navios hidrográficos. Nos anos 60, uma missão de patrulhamento e pesquisa no rio Zaire valeu-lhe a captura por guerrilheiros da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e alguns meses de privação da liberdade.. . No período do 25 de Abril de 1974 era capitão-de-fragata e foi um dos elementos da Armada designados para integrar a Junta de Salvação Nacional (JSN); data de então a sua promoção a Vice-Almirante. Nos primeiros meses da nova situação a sua actuação foi discreta; chegou a coordenar o Serviço de Extinção da PIDE-DGS e Legião Portuguesa.. . Em finais de Julho, após a demissão do último Governador-Geral de Angola, General Silvino Silvério Marques, Rosa Coutinho foi chamado a substituí-lo, na qualidade de Presidente da Junta Governativa de Angola. Confirmado membro da JSN após os acontecimentos de 28 de Setembro de 1974, ganhando a qualidade de Alto-Comissário em Angola a partir de Outubro, Rosa Coutinho permaneceu no território até à assinatura dos Acordos de Alvor (Janeiro de 1975), entre o Estado Português e os três movimentos de libertação - FNLA, Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA). A sua actuação em Angola é normalmente vista como favorável ao MPLA. Defendeu a integridade territorial de Angola contra o separatismo de Cabinda apoiado pelo Zaire.. . Isto e uma actuação ao longo de 1975 num sentido próximo do Partido Comunista Português (PCP) valeram-lhe o epíteto de «almirante vermelho». Nos primeiros meses do ano viu o seu nome ligado à preparação de «legislação revolucionária», num sentido de radicalização do processo político iniciado em Abril do ano anterior, o que se concretizou após os acontecimentos de 11 de Março. Após esta data ingressou no Conselho da Revolução (CR), então criado.. . Se a sua imagem 'esquerdista' não deixou de se acentuar, saliente-se que aquando da tentativa de golpe de 25 de Novembro do ano em causa cumpriu plenamente as instruções do Presidente da República e Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), General Francisco da Costa Gomes (1914-2001), no sentido de desmobilizar forças navais da Margem Sul, inicialmente favoráveis aos golpistas.. . Afastado do CR no novo quadro pós-25 de Novembro, passado à reserva pouco depois, o Almirante Rosa Coutinho não mais voltaria à ribalta político-militar.''»

Couto, José Manuel Torres

  • Pessoa
  • 1947 -

«Sindicalista e político socialista português nascido em 1947, no Porto, numa família de recursos modestos. Concluiu os estudos secundários já como trabalhador-estudante. Tendo cumprido uma parte do serviço militar na Guiné, trabalhou na Companhia de Seguros Império, onde foi eleito, em 1975, delegado sindical. No ano seguinte foi nomeado para a direção do Sindicato dos Trabalhadores de Seguros do Sul e Ilhas. Em 1978 foi criada a UGT, assumindo Torres Couto a função de secretário-geral no ano seguinte. É deputado ao Parlamento Europeu, eleito pelo PS em 1989 e reeleito em 1994.»

Decaillon, Joel

  • Pessoa

«[...] diplomado em estudos superiores de direito europeu em Paris - I Panthéon Sorbonne -, desde 1994.»

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