Coutinho, António Alva Rosa

Zona da identificação

Tipo de entidade

Pessoa

Forma autorizada do nome

Coutinho, António Alva Rosa

Forma(s) paralela(s) de nome

Forma normalizada do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) de nome

  • Rosa Coutinho

Identificadores para entidades colectivas

Zona da descrição

Datas de existência

1926-02-14 - 2010-06-02

História

«Oficial da Armada, passou grande parte da sua carreira naval a bordo — e, a partir de um certo momento, no comando — de navios hidrográficos. Nos anos 60, uma missão de patrulhamento e pesquisa no rio Zaire valeu-lhe a captura por guerrilheiros da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e alguns meses de privação da liberdade.. . No período do 25 de Abril de 1974 era capitão-de-fragata e foi um dos elementos da Armada designados para integrar a Junta de Salvação Nacional (JSN); data de então a sua promoção a Vice-Almirante. Nos primeiros meses da nova situação a sua actuação foi discreta; chegou a coordenar o Serviço de Extinção da PIDE-DGS e Legião Portuguesa.. . Em finais de Julho, após a demissão do último Governador-Geral de Angola, General Silvino Silvério Marques, Rosa Coutinho foi chamado a substituí-lo, na qualidade de Presidente da Junta Governativa de Angola. Confirmado membro da JSN após os acontecimentos de 28 de Setembro de 1974, ganhando a qualidade de Alto-Comissário em Angola a partir de Outubro, Rosa Coutinho permaneceu no território até à assinatura dos Acordos de Alvor (Janeiro de 1975), entre o Estado Português e os três movimentos de libertação - FNLA, Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA). A sua actuação em Angola é normalmente vista como favorável ao MPLA. Defendeu a integridade territorial de Angola contra o separatismo de Cabinda apoiado pelo Zaire.. . Isto e uma actuação ao longo de 1975 num sentido próximo do Partido Comunista Português (PCP) valeram-lhe o epíteto de «almirante vermelho». Nos primeiros meses do ano viu o seu nome ligado à preparação de «legislação revolucionária», num sentido de radicalização do processo político iniciado em Abril do ano anterior, o que se concretizou após os acontecimentos de 11 de Março. Após esta data ingressou no Conselho da Revolução (CR), então criado.. . Se a sua imagem 'esquerdista' não deixou de se acentuar, saliente-se que aquando da tentativa de golpe de 25 de Novembro do ano em causa cumpriu plenamente as instruções do Presidente da República e Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), General Francisco da Costa Gomes (1914-2001), no sentido de desmobilizar forças navais da Margem Sul, inicialmente favoráveis aos golpistas.. . Afastado do CR no novo quadro pós-25 de Novembro, passado à reserva pouco depois, o Almirante Rosa Coutinho não mais voltaria à ribalta político-militar.''»

Locais

Lisboa, Portugal (nascimento).

Estado legal

Funções, ocupações e actividades

Almirante e político português.

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas/genealogia

Contexto geral

Zona das relações

Área de pontos de acesso

Pontos de acesso – Assuntos

Pontos de acesso – Locais

Ocupações

Zona do controlo

Identificador de autoridade arquivística de documentos

Identificador da instituição

PT-CGTPIN

Regras ou convenções utilizadas

Estado

Nível de detalhe

Parcial

Datas de criação, revisão ou eliminação

Criado em 2011-03-17.. Revisto em 2011-07-13.

Idioma(s)

Escrita(s)

Fontes

Wikipedia - António Alva Rosa Coutinho [Em linha]. [Consult. 17 Mar. 2011]. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Alva_Rosa_Coutinho.

Notas de manutenção

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