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Registo de autoridade
Pessoa Sindicalismo

Cabrita, Daniel Isidro Figueiras

  • Pessoa
  • 1938-06-14 –

Dirigente do Cine-Clube do Barreiro: 2.º secretário da Direcção em 1963 e vice-presidente em 1964.
Empregado bancário a partir de 1965.
Presidente da Direcção do Sindicato dos Bancários de Lisboa (eleito a 12 de Março de 1968, a posse só ocorreu em Janeiro de 1969, dada a imposição legal de homologação ministerial), reeleito, em Março de 1971, no cargo de 1.º secretário.
Participou na fundação da Intersindical.
Foi preso pela PIDE-DGS a 30 de Junho de 1971 e esteve encarcerado até 30 de Junho de 1973. A sua prisão desencadeou uma enorme onda de protestos, não só a nível nacional como internacional.
Integrou os gabinetes dos ministros do Trabalho Avelino Gonçalves e Costa Martins.
Volta a entrar na Intersindical em 1976 e apoia a direcção da Intersindical na organização do Congresso de Todos os Sindicatos (1977).
Integrou a Comissão de Honra do 4.º Congresso da CGTP-IN. Mantém-se na Intersindical até 2008, como adjunto do secretário-geral e no Gabinete de Estudos. “Colaborador permanente” da CGTP-IN durante mais de trinta anos, tendo ocupado sempre o cargo de adjunto do secretário-geral, nomeadamente de Armando Teixeira da Silva e de Manuel Carvalho da Silva.
No início da década de 1960 tornou-se militante do PCP, tendo participado activamente na luta contra a ditadura.
Foi candidato às eleições para a Assembleia Constituinte pelo MDP/CDE e às legislativas de 1980, em representação do PCP, ambas pelo Círculo de Setúbal.
Foi dirigente do Cine Clube do Barreiro entre 1963 e 1965.
Foi membro da Assembleia Municipal do Barreiro, eleito pelo PCP/CDU, durante diversos mandatos.
Daniel Cabrita nasceu e vive no Barreiro.

Luvualo, Pascoal

  • Pessoa
  • 1931-10-16 – 1992-05-28

Pinela, José Malaquias

  • Pessoa
  • 1935-12-08 -

Natural de Santiago do Cacém.
O pai era operário corticeiro e da construção civil. A mãe era operária agrícola.
Aos 10 anos, fiz a 4.ª classe. Aos catorze, comecei a trabalhar como operário corticeiro e da construção civil.
Aos quinze anos, ingressei no MUD-Juvenil. Aos dezoito anos, ingressei no PCP, de onde saí aos vinte e três anos.
Aos vinte e cinco anos, comecei a trabalhar no comércio retalhista, no Largo de S. Domingos, em Lisboa e, depois, em 1965, nos Armazéns da Betesga, na Praça da Figueira.
Em Abril de 1970 fui eleito presidente do Sindicato dos Caixeiros e Profissões Similares do Distrito de Lisboa.
Em Outubro de 1970, participei, enquanto presidente do sindicato, na fundação da Intersindical.
Em 1973, ingressei no INE no curso de Economia, que finalizei em 1978.
Em 1974, depois do 25 de Abril, fui designado pela Intersindical, junto com o Canais Rocha e o Jaime Félix, para constituir uma comissão de apoio, junto do Ministério do Trabalho, para a elaboração de legislação sindical.
De 1976 a 1985, fui assessor técnico da Federação Portuguesa dos Sindicatos de Comércio [onde foi colaborador permanente de "O Trabalhador do Comércio e Serviços"].
Em 1985, iniciei a profissão de professor de Economia. Fui presidente da escola de 1994 a 1996.
Reformei-me aos 70 anos, em 2005.

Rocha, Francisco Canais

  • Pessoa
  • 1930-01-17 – 2014

Nasceu em Torres Novas, a 17 de Janeiro de 1930.
Começou a trabalhar, após instrução primária, como marceneiro na empresa Alberto Sepodes e carpinteiro de moldes nas metalúrgicas Lourenço & Irmão e Costa Nery.
Funcionário do Partido Comunista Português (PCP) e operário metalúrgico.
Ligou-se, desde cedo, aos movimentos sociais, políticos e associativos de Torres Novas.
Em 1948, aderiu ao Movimento de Unidade Democrática (MUD) Juvenil.
Em 1952, foi preso pela polícia política pela primeira vez. Depois de libertado, retoma a vida sindical e política na mesma cidade.
Funda as estruturas sindicais, concelhias e distritais dos trabalhadores metalúrgicos; integra direcções locais e distritais do PCP e adere às comissões de apoio às campanhas de Arlindo Vicente e Humberto Delgado.
Em 1961, integrou a delegação de trabalhadores portugueses ao V Congresso da Federação Sindical Mundial (FSM), realizado em Moscovo (URSS).
Em 1968, foi de novo preso pela PIDE, tendo sido condenado a cinco anos de prisão. Liberto da cadeia de Peniche em 1973, emprega-se no Sindicato dos Jornalistas e no Sindicato dos Electricistas e integra o grupo fundador da Intersindical, de que foi o primeiro coordenador-geral.
Em Maio de 1974, é eleito delegado dos trabalhadores portugueses à 59.ª Conferência Internacional do Trabalho (OIT), realizada em Genebra.
Deixa de exercer funções na Intersindical no final do ano de 1975, quando vai para a direcção do Sindicato dos Escritórios, onde permanece, provavelmente, até à realização de eleições para a direcção do mesmo sindicato, em Janeiro de 1976.
Mestre em História Contemporânea (1990), com a tese ''Perfeito de Carvalho – um Sindicalista da Primeira República (1908-1922)'', que deu origem ao livro homónimo publicado pela CGTP-IN em 2016.

Vicente, Manuel António

  • Pessoa
  • 1930 -

80 anos de idade, filho de camponeses.
Durante a sua vida foi sempre operário agrícola.
Aos 46 anos, consegue a 4.ª classe, assim como a carta de condução – “foi importante para desenvolver a minha actividade sindical.
Em Outubro de 1974 teve a responsabilidade de coordenação do Sindicato Agrícola do distrito de Évora e, cinco anos depois, da Federação dos Sindicatos Agrícolas.
Foi membro da União dos Sindicatos de Évora e do Secretariado da CGTP-IN.